Após quatro meses consecutivos de queda, o setor de serviços fechou junho em alta de 5%. Ainda assim, a atividade do setor se encontra 14,5% abaixo do registrado antes da pandemia.
Principal motor do PIB (Produto Interno Bruto), o setor foi o mais afetado pelas restrições à circulação para enfrentar a pandemia do novo coronavírus. Foi o único entre os grandes setores que ainda não havia mostrado sinais de recuperação.
Indústria e varejo já haviam avançado em maio e mantiveram a tendência em junho: a indústria cresceu 8,9%, puxada pela produção das montadoras de veículos, e o comércio teve alta de 8%, com forte influência das vendas em supermercados.
O setor já vinha de um início de ano ruim, com recuo também em fevereiro, antes do início da pandemia. Após o fechamento de lojas e edifícios comerciais, registrou tombo recorde em abril, com queda de 11,9%
Em junho, teve a segunda maior alta da série histórica, atrás apenas dos 6,7% de junho de 2018, mês posterior à greve dos caminhoneiros. Os cinco grupos de atividades pesquisadas tiveram alta, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,9%) e serviços de informação e comunicação (3,3%).